sexta-feira, junho 29, 2012
Vídeo Programete "CHATIADO"
O áudiovisual foi projetado e exectuado por alunos do Curso de Comunicação Social
segunda-feira, junho 18, 2012
Shopping da Cidade-THE vende pouco no primeiro andar
Vendedores do
Shopping da Cidade reclamam de baixa venda no primeiro andar
Vendedores do Shopping da Cidade, alocados no primeiro andar, reclamam
da baixa venda. O motivo apontado é de que os visitantes e compradores em suas
andanças fazem as compras no térreo e chegam ao primeiro andar de sacolas
cheias e bolsos vazios.
O espaço que é constituído de um andar térreo e dois andares subjugados
acima, possui as mesmas opções de venda no térreo e no primeiro andar. Com isso,
quem visita o local, sem se dar conta, acaba olhando e adquirindo os produtos
de sua preferência todos do térreo, esquecendo o andar acima e a possibilidade
de que algum acessório que tenha por lá, o agrade mais que o já comprado
embaixo.
Perguntada sobre qual ponto para sua venda, a vendedora Maria de Lourdes
Aguiar do Shopping preferia estar, respondeu, “na parada de ônibus, meu fi”, disse e,
isso nem só pelo o fato de a venda ser baixa por estar no primeiro andar, pois
esta mesma vendedora afirmou que no centro da cidade onde vendia antes,
conseguia ganhar mais, “o centro que é o buraco do dinheiro, aqui não, a gente
vende, mas nem se compara” falou.
Contudo os vendedores em geral, reconhecem uma melhor comodidade que o Shopping
oferece, tendo em vista as adversidades encontradas no centro como montar
barraca todo dia, chuva inesperada, alugar um espaço para guardar seu material,
etc. Tais preocupações deixaram de existir quando os vendedores se mudaram para
o Shopping, conhecido popularmente como Shopping dos Camelôs, que oferece um
espaço seguro, limpo e que vem a ser mais um ponto turístico de Teresina, “O
bom daqui é o conforto que lá no centro não tem, só isso”, é o que diz a
vendedora Deuselita Santos.
Há outros motivos apontados como causa da pouca venda no primeiro andar.
A mais nova das vendedoras entrevistadas disse que “há pessoas que têm medo de
subir na escada rolante e por isso preferem fazer suas compras no térreo”.
Outra vendedora apontou o fato de que muitas pessoas vão até o local apenas
para tirar fotos, bater pernas e que na maioria das vezes quando decidem subir
aos outros andares, vão direto para o setor de alimentação (que fica no último
andar) com as compras já feitas.
Comunicação e a Cultura Popular
Os comentários a seguir são reflexões extraídas do livro A
ESPETACULARIZAÇÃO DAS CULTURAS POPULARES OU PRODUTOS FOLKMIDIÁTICOS. (Osvaldo
Trigueiro)
1-
Produtos
Folkmidáticos e Conceito.
Produtos midiáticos
são aqueles advindos a partir da apropriação e incorporação das manifestações
culturais populares pela mídia, ou como os atuantes dessas manifestações
utilizam as tecnologias novas para repensarem os seus produtos culturais. É
como uma flecha de duas pontas, tanto da parte de quem produz como de quem a
promove se apropriando da produção. Pode-se dizer que é a reformulação da
estrutura midiática para alcançar a camada popular como a reformulação vez ou
outra no conteúdo cultural para se adequar à mídia sem deixar de ser popular,
nisso se dá uma cumplicidade entre as duas ferramentas de campos diferentes.
Quanto ao
conceito, Osvaldo Trigueiro afirma ser recente, ainda em construção, que
vem se consolidando como instrumento de observação das estratégias de produção,
circulação e consumo de bens culturais folkcomunicacionais.
2- Relação Culturas Midiáticas e Populares.
Há uma adequação
por parte das culturas populares em relação à midiática que resulta em novos
produtos de bens culturais de consumo. Atualmente essa mediação entre as duas
culturas sofre maior influência da Televisão, que, por exemplo, pega uma
estória de algum escritor pouco conhecido globalmente, exceto na sua localidade
e vizinhança, onde suas estórias são conhecidas oralmente e adapta toda a
criatividade literária daquele autor para o meio televisivo, tornando aquelas
estórias não só mais um produto cultural, mas também de consumo. Nessa
adaptação feita, agora será vendido também entretenimento, roupa,
turismo(conforme o lugar em que se passa a trama), etc. A manifestação que era
só de uma cidade pequena e suas vizinhanças, através da interferência, da
mediação midiática, deixou de ser dos grupos multimidiáticos, empresas e seus
consumidores. Um pulo do social para o econômico.
3- Mediação Midiática influenciada pela Televisão.
Apropriação.
De acordo com o autor,
a sociedade humana no mundo globalizado é inserida nos processos midiáticos.
Quase todos os acontecimentos da vida cotidiana podem se transformar em
espetáculos midiáticos, logo porque segundo o autor, a cultura popular está
sempre aberta a setores de produção cultural, a outros significados, a novas
práticas sociais, aos novos sistemas de comunicação. Outro posicionamento de
Osvaldo é que, “não e nova a estratégia de apropriação das tecnologias de
comunicação pelos produtores de cultura popular para recolocar o local no
mercado global” e cita o exemplo de Luiz Gonzaga que reinventou a música
nordestina para fazer no rádio, cinema e televisão, sendo reconhecido pela
intelectualidade brasileira.
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