segunda-feira, julho 23, 2012

Van que faz linha Mocambinho/Alto da Ressurreição é assaltada em Teresina

Dois homens assaltaram a van na tarde do último sábado (21)


Tinha tudo para ser uma conversa normal entre cobradora e passageira, até era, porém o assunto era social demais. Ninguém soube, mas o transporte alternativo conhecido por ‘van’ ou ‘besta’ que faz percurso entre o bairro Mocambinho e o Alto da Ressurreição foi assaltado na tarde do último sábado (21), por volta das 16h.



O crime aconteceu em um ponto de ônibus da Avenida Maranhão, mais precisamente defronte ao Centro Administrativo, zona sul de Teresina. “Quando a van tava parando eu olhei pra parada e percebi logo que eram ‘malas’, porque um deles, o ‘branquin’, tem mania de pegar e descer correndo pra não pagar, então eu joguei meus dois celular pra ele (motorista), que escondeu”, contava a cobradora para a passageira enquanto eu procurava um lugar para sentar, pois havia acabado de tomar o alternativo na UESPI.



Segundo a cobradora, ela nem chegou a abrir a porta, mal a van foi parando um dos elementos, pois eram dois, meteu a mão pela janela da porta e a abriu. Os dois estavam armados com revólveres. Subiram e anunciaram o assalto, “levaram tudo, fizeram o rapa, tinha um homem que eu acho que queria reagir, mas eu olhava pra ele e fazia que não”, dizia enquanto mostrava a posição e o local em que tinha escolhido ficar dentro da van, ou seja, aquele perto da máquina de passar o cartão eletrônico.



“Eles desceram, atravessaram a avenida e já iam assaltar a van que vinha na outra mão, a sorte é que eu liguei rápido e disse: -Não para, que eles vão roubar, não para!”, relatou ao mesmo tempo em que contava sobre a demora de 40 minutos da polícia. “Pior é que todas já foram assaltadas ali, todas as outras”, dizia, referindo-se aos transportes alternativos que passam pelas proximidades do Chão de Estrelas e sede do Corpo de Bombeiros na Avenida Maranhão, que por sinal está sendo pavimentada, inclusive no turno da noite e, ainda assim a segurança que se tem é única, quer dizer, nenhuma.



Ainda de acordo com a cobradora, a van não está mais parando no Centro administrativo, “só se for pra alguém descer e olhe lá”, assegurou. Eu próprio testemunhei nessa viagem em que ouvi o relato do assalto, a van negando parada para um passageiro no ponto de ônibus depois da Agespisa. Seria necessário um guarda da Servi-San em cada alternativo agora? Ou cada cobrador(a) ter porte legal e andar armado. Grande parte dos cobradores das vans em Teresina são mulheres, mesmo sem dados digo por experiência própria, pois faço uso diário do transporte alternativo enquanto estudante universitário da UESPI, já que todas as linhas alternativas passam pela universidade em questão.

Um comentário:

  1. É violência muita!!! O cidadão já não tem se quer liberdade de andar sem medos. Males de cidades grandes afetando Teresina.

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