O caso da estudante encontrada morta na noite de 25 de agosto de 2011 em um prédio do Ministério Público em construção na zona leste de Teresina, já ganhou notoriedade nacional, já provocou atrito entre promotores, políticos e polícia civil e, agora chega a nove meses de investigação, detalhe: sem solução, sem a natureza da morte, sem indiciados ou possíveis suspeitos, nada praticamente.
Nove meses é o tempo exato para se gerar uma vida, porém não foi suficiente para a Polícia descobrir de fato, quem tirou uma ou se realmente a tiraram, no caso, a da universitária Fernanda Lages. A última informação que se tem sobre a morte é que "até o final do mês de maio, o corpo da Fernanda poderá retornar ao Piauí e, junto com os restos mortais virão também os relatórios periciais realizados em São Paulo e Brasília”, como bem afirmou o promotor Ubiraci Rocha e o que não aconteceu até o momento.
Em isso acontecendo, junta-se os relatórios testemunhais com os vindos de SP e DF para dar por concluída a investigação. Ainda segundo, Ubiraci, a tese do homicídio é a mais provável. Para se chegar a tal conclusão, a Polícia Federal, atual responsável pelo inquérito, montou uma equipe com agentes de outros estados, utlizou equipamentos modernos para perícia na obra onde foi encontrado o corpo de Fernanda, coletou o DNA de seus pais e exumou o corpo da estudante.
Dessa maneira, a sociedade piauiense, além da família Lages, espera uma solução para o caso, que repercutiu bastante também em função da possibilidade de haver personalidades sociais e até esquemas de prostituição envolvidos na morte.
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